domingo, 27 de setembro de 2009

A sala de aula como espaço de leitura significativa

Desde que nascemos, estamos em contato com palavras. A leitura acontece junto com o nosso desenvolvimento. Por isso, a leitura tem haver com curiosidade, descoberta dos nossos próprios sentidos.

No entanto, quando iniciamos a aprendizagem formal por símbolos, perdemos muito da nossa sensibilidade e forma de “ler” as coisas como elas realmente são: coloridas, quadradas, distantes, grandes e começamos a preocupar-nos como lê-las com os símbolos gráficos que as representam.

A reflexão sobre a sala de aula como espaço de leitura, reavivou minhas lembranças do período de “jardim de infância” quando desenhava com lápis colorido o meu modo de ler o mundo, de sentir, de explicar o inexplicável por palavras.

Continuando no tempo, lembrei-me da emoção de estar no “primeiro ano”. Ah! O tão esperado momento de aprender a ler e escrever. Que decepção! A sala era cinza, não tinha material pedagógico disponível ou desenhos e nem tintas coloridas para que eu pudesse escrever.

O meu encontro foi uma cartilha, com cópias e uma professora que registrava no quadro de giz o A -E -I –O- U. Oras, isso eu já sabia, tinha sede de mais conhecimento.

Continuei um bom tempo esperando para reaprender a ler e escrever. Ela não lia histórias e quando eu lia os desenhos a professora brigava comigo.

Hoje, percebo que a organização do espaço de leitura em sala de aula reflete a ação pedagógica do professor.

Do mesmo modo que organizamos nossa casa, podemos também organizar a sala e o tempo de leitura.

Ocorre-me uma atividade que realizamos na minha escola na época do ensino fundamental. Era um jornal interno, onde cada turma escrevia uma matéria e as séries reuniam-se para ler e escolher qual iria para o jornal. Para a produção dessa publicação, utilizávamos muitos fragmentos de livros e crônicas de jornais conhecidos.

São atividades de leitura e escrita provocativas no espaço da sala de aula. São formas de construir leitores e não simplesmente ledores. O período escolar deve servir para ensinar a ler e escrever, um mundo próprio, concreto.

E não simples ledores que após encerrado o período escolar jamais pegarão um livro para ler. Serão ledores e não leitores.


Anice Gomes

4ª série 01

Curso: Magistério

Leitura e escrita

Vamos falar sobre a importância da leitura e da escrita.

Eu penso que primeiro, o professor deve preparar a leitura, ou seja, fazer a motivação da leitura, não a reprodução oral do professor sobre o que vai ser lido, mas a conversa sobre o tema do texto, incentivando a participação do aluno, depois, o professor faz a leitura e em seguida, pergunta quem gostaria de fazer a leitura.

Devemos contar histórias todos os dias para os nossos alunos.

O aluno precisa ler, ouvir leituras e escrever para efetivamente aprender a ler e a escrever. Por isso, a ênfase maior no trabalho deve ser o texto (histórias).

O trabalho deve envolver vários tipos de textos e histórias, e ainda textos e histórias criados pelas próprias crianças, em dupla ou em grupo, produzidas oralmente para ser escrito posteriormente.

Selecionar histórias de acordo com o gosto e o interesse das crianças, levando em conta a faixa etária. Procurar leituras que viabilizem o contar, recontar, desenhar para a criança interagir com a história alternando os papéis de leitor, autor, ouvinte.

Cabe ao professor ter em mente e transmitir à criança que a leitura e a escrita não ocorrem só no interior da escola, mas principalmente fora dela.

Evitar utilizar a leitura de histórias apenas com o pretexto de retirar do texto palavras para análise e estudo da língua.

Devemos explicar para nossos alunos, a importância da leitura, pois ela é um exercício ótimo para o corpo, alma e mente. Uma boa leitura faz a pessoa viajar sem sair do lugar e quanto mais se lê mais se aprende, faz com que seu vocabulário melhore cada vez mais. È muito importante no desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem da criança e sua capacidade de interpretação dos fatos.

Acredito que nessas condições garantimos o aprendizado da leitura e da escrita a nossos alunos. Por isso, devemos reservar o horário da leitura nas escolas.

Podemos e devemos usar da criatividade, nossa e das crianças, assim elas passam a gostar de ler e não ler apenas por obrigação.


Vou contar uma história

Bom, no meu primeiro ano de magistério, eu tinha um professor. Eram muito interessantes as aulas dele. A cada dia, ele vinha com uma história, mas ele era muito danado, começava contar a história, quando estava bem interessante, parava de contar e perguntava se nós queríamos saber o final da história. Claro que todas diziam que sim. Sabe o que ele respondia? Que nós fôssemos pesquisar para saber o final da história, mas em casa. E nós íamos atrás da pesquisa.

Na aula seguinte, o professor perguntava? _ Descobriram o final da história?

É um método muito legal e especial de ensinar, pois nós somos curiosos, não achas?


Marlene Mateus de Medeiros

4ª série 01

Curso: Magistério

A leitura e a escrita na alfabetização em sala de aula

A escola é uma, as salas de aula são algumas, mais as aulas são verdadeiramente diversificadas e multidisciplinares.

Sabe-se que a leitura e a escrita são partes fundamentais do ensino na alfabetização, cada professor sabe a importância, e tem como usá-las no cotidiano escolar. Sendo que a leitura não precisa propriamente o aluno fazê-la, mas também, o professor deve ler e dramatizar ao mesmo tempo, assim despertando o interesse dos alunos e até deixando-os curiosos. Cada professor determina um tempo para essa atividade, muitos utilizam os últimos minutos que têm para estar em sala de aula, mas sempre que fica a leitura para o fim da aula, alguns alunos prestam mais atenção no relógio e na porta para ver se seus familiares chegaram, do que na história que a professora está contando. Então seria um bom horário, após a chegada do recreio, ou até mesmo no início das aulas.

A escrita como se sabe é parte indispensável para a criança quando entra na escola, pois muitas delas entram à escola para ler e escrever, e não para ficarem copiando letrinhas soltas, elas têm como expectativas de que os adultos ensinem-lhes e usem a escrita já de primeira com elas.

A escrita também é fundamental, devem-se usar palavras que estão no cotidiano de cada aluno (método do Paulo Freire), para que os alunos não fiquem perdidos.

Bom, a leitura e escrita caminham juntas, pois quem lê com frequência amplia o vocabulário, tem uma escrita mais formal e com menos erros. Assim mudanças nos nossos hábitos são necessários.


Bruna Freitas de Aguiar

4ª série 01

Curso: Magistério